Por Américo Martins / Câmara do Comércio Brasil
A criação oficial de um grupo que reúna os quatro países dos BRICs parece ser mais importante para o Brasil do que para os outros três parceiros do grupo - Rússia, Índia e China.
Os quatro países preparam o primeiro encontro oficial dos BRICs (grupo que até hoje existe apenas como um conceito formulado pelo mercado financeiro para se referir às grandes economias emergentes) para meados deste ano.
A intenção é discutir interesses comuns e uma possível estratégia conjunta para enfrentar a crise econômica mundial.
O grande problema, no entanto, é o fato de que os interesses do grupo são muitas vezes distintos - tanto do ponto de vista econômico, como político. Além disso, não se sabe o grau de importância real que cada país daria ao grupo.
Associação direta
O Brasil, que vem aumentando visivelmente a sua atuação diplomática nos últimos anos e pretende ser reconhecido como muito mais do que uma potência regional, provavelmente vai tratar o grupo como uma de suas prioridades internacionais.
Afinal, o país ganha ainda mais peso ao ser associado diretamente com uma potência econômica como a China ou a um país líder na produção de energia como a Rússia.
Para os outros países, no entanto, o grupo pode acabar não sendo tão prioritário. Mesmo que os três consigam maiores benefícios com uma ação conjunta dos BRICs, eles já têm um envolvimento maior do que o do Brasil em algumas áreas chave da política internacional.
Os três parceiros do Brasil são potências militares estabelecidas e todos possuem a bomba atômica - o que lhes confere um peso diferente na grande maioria das negociações internacionais.
China e Rússia têm assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU, o mais importante fórum de política externa do planeta.
Além disso, a Rússia faz parte do G8 e a economia chinesa já é a terceira maior do mundo.
A Índia é tida como o país mais importante para garantir algum nível de estabilidade no Sul da Ásia, uma das regiões mais voláteis e importantes para a política externa das grandes potências ocidentais, e sua economia é uma das que mais cresce no mundo.
A lista inclui ainda fatores como o tamanho dos mercados consumidores de Índia e China e o fato de a Rússia ser a maior fornecedora de energia para a Europa.
A criação oficial de um grupo que reúna os quatro países dos BRICs parece ser mais importante para o Brasil do que para os outros três parceiros do grupo - Rússia, Índia e China.
Os quatro países preparam o primeiro encontro oficial dos BRICs (grupo que até hoje existe apenas como um conceito formulado pelo mercado financeiro para se referir às grandes economias emergentes) para meados deste ano.
A intenção é discutir interesses comuns e uma possível estratégia conjunta para enfrentar a crise econômica mundial.
O grande problema, no entanto, é o fato de que os interesses do grupo são muitas vezes distintos - tanto do ponto de vista econômico, como político. Além disso, não se sabe o grau de importância real que cada país daria ao grupo.
Associação direta
O Brasil, que vem aumentando visivelmente a sua atuação diplomática nos últimos anos e pretende ser reconhecido como muito mais do que uma potência regional, provavelmente vai tratar o grupo como uma de suas prioridades internacionais.
Afinal, o país ganha ainda mais peso ao ser associado diretamente com uma potência econômica como a China ou a um país líder na produção de energia como a Rússia.
Para os outros países, no entanto, o grupo pode acabar não sendo tão prioritário. Mesmo que os três consigam maiores benefícios com uma ação conjunta dos BRICs, eles já têm um envolvimento maior do que o do Brasil em algumas áreas chave da política internacional.
Os três parceiros do Brasil são potências militares estabelecidas e todos possuem a bomba atômica - o que lhes confere um peso diferente na grande maioria das negociações internacionais.
China e Rússia têm assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU, o mais importante fórum de política externa do planeta.
Além disso, a Rússia faz parte do G8 e a economia chinesa já é a terceira maior do mundo.
A Índia é tida como o país mais importante para garantir algum nível de estabilidade no Sul da Ásia, uma das regiões mais voláteis e importantes para a política externa das grandes potências ocidentais, e sua economia é uma das que mais cresce no mundo.
A lista inclui ainda fatores como o tamanho dos mercados consumidores de Índia e China e o fato de a Rússia ser a maior fornecedora de energia para a Europa.
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