sábado, 19 de fevereiro de 2011

Inserção de Angola no comércio internacional depende da qualidade dos produtos

Por Huíla 

ANGOP
Ministra do Comércio, Idalina Valente
Ministra do Comércio, Idalina Valente

Lubango   - A inserção de Angola no comércio regional e internacional deve ser garantida por uma oferta regular e de qualidade de produtos e a preços competitivos, considerou, hoje na província da Huíla, a ministra do Comércio, Maria Idalina Valente.

De acordo com um documento apresentado pela ministra no Conselho Consultivo Alargado do Ministério da Geologia Minas e da Indústria, que decorre no município da Humpata, Angola possui oportunidades e desafios.

Para tal deve-se zelar pelo tipo e tamanho de embalagem, factor relevante para uma maior inclusão no consumo, assim como pela caracterização dos produtos em função da qualidade do preço, aliando-os a uma produção com custos mais baixos em função da localização das empresas (economia de escala).
Apostar em produtos com vantagens comparativas, olhando para o mercado regional e internacional, sem descurar oportunidades da produção nacional a nível regional a começar por medidas capazes de salvaguardar a imposição de quotas de importação (preço e qualidade), assim como a indústria crescente constituem, segundo a governante, outras premissas.

De igual modo, avançou, deve-se utilizar instrumentos da política económica interna, como a redução de tarifas aduaneiras, localização de investimentos em zonas de processamento para exportações, fundos de garantia e crédito à exportação, para se tirar partido das oportunidades de entrada no comércio regional e internacional.

As oportunidades para a produção passam também pela efectivação da presença de Angola nos mercados da SADC, e da África no geral, pelo acesso directo a cerca de 700 milhões de potenciais consumidores, tirando partido das condições socioeconómicas e políticas, investimentos a nível de infra-estruturas de transportes ímpares na região.

Estas infra-estruturas permitem mobilização mais fácil de investimento estrangeiro, economia de escala para a produção nacional, desenvolvimento do mercado de serviços (transporte, logística e energia), aspectos também passíveis de serem suportados por um tecido empresarial forte, coeso e bem organizado em associações.

É oportuno também assegurar-se uma produção de qualidade e quantidade, assim como aprimorar-se os procedimentos de classificação e certificação da produção nacional.

Sobre a estratégia de dinamização do sector formal a empreender para o alcance deste desiderato, disse passarem por um programa de produção do comércio rural, pelo Presild e seus subprogramas, centros logísticos de distribuição, entrepostos logísticos, uma rede integrada de logística e distribuição primária e secundária.

Nenhum comentário:

Postar um comentário