quinta-feira, 10 de março de 2011

Fluxo cambial fecha fevereiro positivo em US$ 7,4 bi


Por Adriana Fernandes e Fabio Graner /  Agência Estado


No ano até o dia 4 de março, o ingresso de dólares já soma R$ 24,356 bilhões

BRASÍLIA - Apesar das medidas do governo para conter o fluxo de capital externo e evitar uma valorização maior do real, o Brasil continua recebendo em 2011 uma enxurrada de dólares. O fluxo da moeda para o Brasil continua forte e fechou fevereiro com um ingresso líquido de US$ 7,419 bilhões, informou há pouco o Banco Central.


Na primeira semana de março (até o dia 4), o ingresso líquido de dólares já chega a US$ 1,424 bilhão. No ano até o dia 4 de março, o ingresso de dólares já soma R$ 24,356 bilhões. Esse fluxo de dólares - em menos de três meses - já é superior ao volume registrado de todo o ano passado, quando o Banco Central registrou um saldo positivo de US$ 24,354 bilhões para o País.

O fluxo financeiro (que contabiliza investimentos, remessas de lucros, empréstimos, entre outros itens que não fazem parte da balança comercial) apresentou em fevereiro saldo positivo de US$ 7,918 bilhões, resultado de entradas de US$ 32,125 bilhões e saídas de US$ 24,208 bilhões. O fluxo comercial, por outro lado, fechou o mês passado, negativo em US$ 498 milhões, com exportações de US$ 14,670 bilhões e importações de US$ 15,169 bilhões. Em fevereiro do ano passado, com 18 dias úteis, o fluxo cambial foi negativo em US$ 399 milhões.

Março

Em apenas quatro dias, o ingresso de dólares para o Brasil em março já soma US$ 1,424 bilhão, informou o Banco Central. O fluxo financeiro (que contabiliza investimentos, remessas de lucros, empréstimos, entre outros itens que não fazem parte da balança comercial) apresentou nesse período saldo positivo de US$ 2,081 bilhões bilhões, resultado de entradas de US$ 6,411 bilhões e saídas de US$ 4,330 bilhões.

O fluxo comercial, por outro lado, nesse mesmo período está negativo em US$ 657 milhões, com exportações de US$ 3,261 bilhões e importações de US$ 3,918 bilhões. Em março do ano passado, o fluxo fechou negativo em US$ 838 milhões.

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